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dc.contributor.authorMoschen, Simone Zanonpt_BR
dc.contributor.authorCosta, Ana Maria Medeiros dapt_BR
dc.date.accessioned2017-06-09T02:28:29Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.issn1414-9893pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/159433pt_BR
dc.description.abstractNo texto Agressividade em Psicanálise (1948), Lacan vai percorrer os meandros da estruturação psíquica, partindo do Estádio do Espelho e da constituição do eu ideal como formação primeira a defender o sujeito do iminente despedaçamento corporal para ir rumo ao Édipo, estrutura ternária capaz de produzir uma fenda nessa imagem primordial totalizada, totalidade que, quando ameaçada, encontra por parte do sujeito uma resposta sempre agressiva. A constituição de um ideal do eu, fruto da passagem edípica, alerta-nos Lacan, tem uma função apaziguadora, capaz de inscrever a distância necessária a uma assunção afetiva do próximo. Paradoxalmente, é a inscrição de uma distância que torna possível a experiência da proximidade, sem que o sujeito se veja assolado por sentimentos de invasão e de aniquilamento. O presente trabalho tem como horizonte indagar o lugar do outro – como parceiro identificatório – tomando como fio dos questionamentos as possibilidades que o compartilhamento da vida pode trazer e o mal-estar que dele pode decantar. Trabalharemos com a proposta de que é no compartilhamento permitido pelo encontro com o semelhante que algo da perda, necessária à emergência do sujeito, ganha consistência, mesmo que transitória, o que dá às relações horizontais uma função que transcende a da rivalização imaginária.pt_BR
dc.description.abstractIn the text Aggressivity in Psychoanalysis (1948), Lacan deals with the meanders of psychic structuring, from the Mirror Stage and the constitution of the ideal-I as the first formation to defend the subject from imminent corporal shattering to the Oedipus, ternary structure which is capable of producing a gap in this primordial totalized image, totality which, when threatened, always finds an aggressive response by the subject. The constitution of an I-ideal, outcome of the oedipal passage, as Lacan tells us, has a pacifying function, capable of inscribing the necessary distance to an affective assumption of the fellow man. Paradoxically, it’s the inscription of a distance which makes the experience of proximity possible, avoiding the devastation of the subject by feelings of invasion and annihilation. This text has as objective inquiring the position of the other – as identificatory partner – taking the possibilities that the sharing of life can bring and the uneasiness that can decant from it as line of questioning. We’ll work with the proposition that it’s in the commonality, which is allowed by the encounter with the fellow creature, that something of the loss, which is necessary to the emergence of the subject, gains consistency, even if transitory, which gives to horizontal relationships a function that transcends that of imaginary rivalization.en
dc.description.abstractEn el texto La Agresividad en Psicoanálisis (1948), Lacan va a recorrer los meandros de la estructuración psíquica, partiendo del Estadio del Espejo y de la constitución del yo ideal como formación primera a defender al sujeto del inminente despedazamiento corporal, para ir hacia el Édipo, estructura – ternaria – capaz de producir una hendidura en esta imagen primordial totalizada; totalidad que, cuando se amenaza, encuentra por parte del sujeto una respuesta siempre agresiva. La constitución de un ideal del yo, fruto del pasaje edípico, nos alerta Lacan, tiene una función apaciguadora, capaz de inscribir la distancia necesaria a una asunción afectiva del prójimo. Paradójicamente, es la inscripción de una distancia que vuelve posible la experiencia de proximidad, sin que se vea asolado el sujeto por sentimientos de invasión y aniquilamiento. El presente trabajo tiene como horizonte indagar el lugar del otro – en tanto partenaire identificatorio –, tomando como hilo de los cuestionamientos las posibilidades que puede traer la compartición de la vida y el malestar que de él puede decantarse. Trabajaremos con la propuesta de que es en la compartición permitida por el encuentro con el semejante que algo de la pérdida, necesaria a la emergencia do sujeto, gana consistencia, aunque transitoria, lo que da a las relaciones horizontales una función que trasciende la de la rivalización imaginaria.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPsicologia : ciência e profissão. Vol. 34, n. 1 (2014), p. 214-225.pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPsychoanalysisen
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectImaginaryen
dc.subjectImagináriopt_BR
dc.subjectIdentification (Psychoanalisis)en
dc.subjectIdentificação : Psicanálisept_BR
dc.subjectOtheren
dc.subjectPsicoanálisises
dc.subjectImaginarioes
dc.subjectIdentificación (Psicoanálisis)es
dc.subjectOtroes
dc.titleEnsaio sobre as relações horizontais : indagações sobre a função do outropt_BR
dc.title.alternativeAn essay on horizontal relationships : enquiries about the function of the otheren
dc.title.alternativeEnsayo sobre las relaciones horizontales : indagaciones sobre la función del otroes
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001015680pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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