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dc.contributor.advisorSchaan, Beatriz D'Agordpt_BR
dc.contributor.authorSevero, Mateus Dornellespt_BR
dc.date.accessioned2017-05-30T02:36:50Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/158704pt_BR
dc.description.abstractA metformina é um medicamento classicamente usado como primeira linha no tratamento do diabetes mellitus tipo 2. Além de seus efeitos antihiperglicêmicos, existem evidências sugerindo que a metformina possa ter impacto positivo na redução do peso e da pressão arterial, na melhora do perfil lipídico, com consequente redução de marcadores de risco cardiovascular mesmo em indivíduos não diabéticos. Outro possível efeito da metformina observado a relativamente pouco tempo é a redução dos níveis de tireotrofina (TSH). Na última década, diversos estudos têm sugerido que o uso de metformina em indivíduos com hipotireoidismo primário, tanto em tratamento com levotiroxina, quanto virgens de tratamento, possa reduzir os níveis de TSH. Esta redução não parece alterar os níveis de hormônios tireoidianos e tem sido observada em indivíduos com algum grau de resistência à insulina. Com o objetivo de avaliar alguns destes efeitos em indivíduos não diabéticos, foram desenhados dois ensaios clínicos randomizados, duplo-cegos, placebo controlados, com até três meses de duração. O primeiro teve como objetivo principal avaliar o efeito da metformina sobre o TSH de indivíduos com hipotireoidismo subclínico. O outro estudo procurou avaliar o efeito da metformina sobre a pressão arterial de indivíduos hipertensos. São apresentados aqui os resultados do primeiro estudo e uma análise post hoc do grupo total de indivíduos dos dois estudos. Para avaliar o efeito da metformina sobre o TSH de indivíduos com hipotireoidismo subclínico, 48 pacientes com este diagnóstico foram randomizados para receber metformina 850 mg duas vezes ao dia ou placebo por 3 meses. Não houve diferença estatisticamente significativa nos níveis de TSH entre os grupos, nem dentro dos grupos na comparação entre o período pré e pós-tratamento. No entanto, o tamanho da amostra se mostrou pequeno para afastar a hipótese de erro tipo beta. Procurou-se avaliar também se o uso de métodos não invasivos de avaliação de risco cardiovascular (escores de risco de Framingham e ACC/AHA 2013) seria capaz de detectar redução de risco após o uso da metformina nos 48 indivíduos do primeiro estudo somados aos 100 indivíduos do segundo. Não houve diferença estatisticamente significativa. Foi estimado um tamanho de amostra de 1960 indivíduos para mostrar uma redução de risco de 1%, com poder de 80% e erro alfa bilateral de 5% para o escore ACC/AHA 2013. No entanto, o significado desta possível pequena redução deve ser interpretado dentro do contexto clínico de diferentes faixas de risco. Como a magnitude dos efeitos não antihiperglicêmicos da metformina em indivíduos não diabéticos parece ser modesta, estudos com amostras maiores e em diferentes populações são necessários para que se consiga identificar quem realmente pode se beneficiar do seu uso.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMetforminapt_BR
dc.subjectHipotireoidismopt_BR
dc.subjectHipertensãopt_BR
dc.titleEfeitos não antihiperglicêmicos da metformina em indivíduos não diabéticospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001022165pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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