Comparação do estado nutricional de crianças e adolescentes com neoplasia maligna ao diagnóstico e no follow-up
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Date
2012Author
Type
Title alternative
Comparison of the nutritional status of children and adolescents with malignancy at diagnosis and follow-upfrom invasive mechanical ventilation
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Introdução: O prognóstico do câncer infantil tem evoluído favoravelmente nas últimas décadas. Os sobreviventespossuem risco de complicações a longo prazo, como alteração no estado nutricional e maior incidência de comorbidades. Objetivos: Comparar o estado nutricional de crianças e adolescentes ao diagnóstico de neoplasia e no período de follow-up e relacionar o estado nutricional no follow-up, com o tipo de neoplasia e o tratamento antineoplásico. Método: Estudo transversal, realizado em dois ...
Introdução: O prognóstico do câncer infantil tem evoluído favoravelmente nas últimas décadas. Os sobreviventespossuem risco de complicações a longo prazo, como alteração no estado nutricional e maior incidência de comorbidades. Objetivos: Comparar o estado nutricional de crianças e adolescentes ao diagnóstico de neoplasia e no período de follow-up e relacionar o estado nutricional no follow-up, com o tipo de neoplasia e o tratamento antineoplásico. Método: Estudo transversal, realizado em dois momentos. O primeiro com base em um banco de dados retrospectivo, coletado entre 2001 e 2005 e o segundo com avaliação realizada durante o período de follow-up em 2011. Resultados: A amostra foi de 61 pacientes com média de idade de 5,1 anos (3,05 DP) na primeira avaliação e 12,9 anos (3,09 DP) na segunda avaliação. O período médio de follow-up foi de 6,8 anos (1,93 DP). Trinta e três pacientes são do sexo masculino, 27 trataram tumores sólidos, 34 doenças hematológicas e 36 realizaram quimioterapia exclusiva.A média dos escores Z para IMC/I aumentou de 0,065 na primeira avaliação para 0,53 na segunda avaliação (p=0,024), independentemente do tipo de neoplasia ou do tipo de tratamento. Oito pacientes apresentavam comorbidades, 18 tinham sequelas do tratamento e 15 usavam algum tipo de medicamento de uso contínuo no período de follow-up. Conclusões: A média dos escores-Z de IMC/I aumentou, dentro dos limites da normalidade, da primeira para a segunda avaliação, independente do tipo de neoplasia ou do tratamento. Os resultados, mesmo preliminares, demonstraram que sobreviventes de câncer infantil tiveram um aumento do IMC no período de follow-up. ...
Abstract
Background: The prognosis of childhood cancer has evolved positively in recent decades. Survivors are at risk for long-term complications, such as changes in nutritional status and higher incidence of comorbidities. Aims: To compare the nutritional status of children and adolescents at malignancy diagnosis and during follow-up and to relate nutritional status at follow-up to the type of cancer and anticancer treatment. Method: This is a two-stage cross-sectional study. The first stage was based ...
Background: The prognosis of childhood cancer has evolved positively in recent decades. Survivors are at risk for long-term complications, such as changes in nutritional status and higher incidence of comorbidities. Aims: To compare the nutritional status of children and adolescents at malignancy diagnosis and during follow-up and to relate nutritional status at follow-up to the type of cancer and anticancer treatment. Method: This is a two-stage cross-sectional study. The first stage was based on data retrospectively collected from a database between 2001 and 2005, and the second stage on the assessment of patients during follow-up in 2011. Results: The sample consisted of 61 patients with a mean age of 5.1 years (±3.05 SD) in the first assessment and 12.9 years (±3.09 SD) in the second assessment. Mean follow-up was 6.8 years (±1.93 SD). Thirty-three patients were male, 27 were treated for solid tumors, 34 for hematologic malignancies, and 36 were treated with chemotherapy alone. The mean z scores for BMI/A increased from 0.065 in the first to 0.53 in the second assessment (p=0.024), regardless of the type of cancer or treatment. Eight patients had comorbidities, 18 showed sequelae after treatment, and 15 required continuous use of medication over the follow-up period. Conclusions: Mean z scores for BMI/A increased, within the normal range, from the first to the second assessment, regardless of the type of cancer or treatment. These results, although preliminary, show that survivors of childhood cancer had a BMI increase during follow-up. ...
In
Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 32, no. 2 (2012), p. 154-160
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