“Meu rap é rap, mas eu sou mulher”: estudo da experiência coletiva de consumo e produção musical em uma rede de rapeiras no sul do Brasil
dc.contributor.advisor | Jacks, Nilda Aparecida | pt_BR |
dc.contributor.author | Moizes, Paula Schwambach | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-05-04T02:36:54Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2016 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/157356 | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho trata das práticas de escuta e produção musicais de um grupo de rapeiras organizadas em rede no sul do Brasil. Tem como objetivo a compreensão do consumo midiático de rap como constitutivo das relações de pertencimento e identidade das MCs. Para tal, são adotadas experiências etnográficas e entrevistas semiestruturadas com as sujeitas. Com base nos dados coletados em campo, apresenta-se o surgimento de uma rede de jovens MCs mulheres a partir da cena da grande Porto Alegre e o evento Junção das Mina. Parte-se para uma investigação das maneiras pelas quais as rapeiras entrevistadas integram e se diferem na sociedade, a partir dos usos e apropriações que fazem do rap por meio das novas tecnologias de comunicação - computador, celular e internet. As fundamentações teóricas são conduzidas pela categoria social e sociológica juventudes e pelos estudos culturais latino-americanos para o entendimento do consumo musical como importante marcador social (CANCLINI, 2008; 2010), principalmente, entre os jovens (REGUILLO, 2013; RONSINI, 2006; 2007; ENNE, 2010). A fim de discutir a música e suas práticas como processos comunicacionais, utilizam-se as conceituações sobre música popular massiva (JANOTTI JUNIOR, 2011; JANOTTI JUNIOR; FILHO, 2006) e cenas (STRAW 1991; 2006). Aplicam-se as seguintes categorias analíticas: 1) Escuta musical pelo smartphone; 2) Rap nacional em meio à crise de Estado; 3) Manifestações de consumo feminista; 4) Streaming pelo computador e 5) Práticas musicais no Facebook. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que as práticas midiáticas das rapeiras estão centralizadas nas plataformas de streaming YouTube e SoundCloud, e nas redes de comunicação virtual Facebook e WhatsApp, e direcionadas, principalmente, pela atuação das sujeitas como produtoras de rap. Além disso, identificam-se manifestações de consumo musical feminista que reforçam a proposta organizativa da rede de rapeiras de resistência. | pt_BR |
dc.description.abstract | This work analyses musical hearing and production practices of a group of female rappers organized in a network in the south of Brazil. It aims to comprehend media consumption of rap as part of belonging and identity relationships from the MCs. For such, ethnographic experiences and semi-structured interviews with the participants were taken. Analysing field data collected, this paper presents the emergence of a young women MCs network, based on the scene of Metropolitan Region of the city of Porto Alegre and the Junção das Mina event. It then heads to an investigation of ways in which through the interviewed female rappers integrate and differ themselves from society, through uses and appropriations made out of rap via new communication technologies – computer, smartphone and internet. The theoretical foundations start from the social and sociological category “youths” and from Latin American cultural studies for understanding of musical consumption as an important social marker (CANCLINI, 2008; 2010), especially among young people (REGUILLO, 2013; RONSINI, 2006; 2007; ENNE, 2010). In order to discuss music and its practices as communication processes, this work uses concepts of popular massive music (JANOTTI JUNIOR, 2011; JANOTTI JUNIOR; FILHO, 2006) and scenes (STRAW, 1991; 2006). The following analytical categories apply: 1) Musical listening via smartphone; 2) National rap between a crisis of the state. 3) Manifestations of feminist consumption; 4) Computer streaming and 5) Facebook musical practices. Based on these results, it is concluded that the media practices of the female rappers are centralized on the streaming platforms YouTube and SoundCloud, and on the virtual communication networks Facebook and WhatsApp, and directed, mainly, by the performance of the subjects in rap production. Besides that, manifestations of feminist musical consumption are identified which reinforce the organizational proposal of the network of resistance female rappers. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Rap | pt_BR |
dc.subject | Gender | en |
dc.subject | Musical consumption | en |
dc.subject | Estudos culturais | pt_BR |
dc.subject | Estudos de gênero | pt_BR |
dc.subject | Youths | en |
dc.subject | Popular massive music | en |
dc.subject | Rap | en |
dc.title | “Meu rap é rap, mas eu sou mulher”: estudo da experiência coletiva de consumo e produção musical em uma rede de rapeiras no sul do Brasil | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Mazer, Dulce Helena | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001013381 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2016 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
Files in this item
This item is licensed under a Creative Commons License