O cinema de Hou Hsiao-Hsien: espaços quaisquer em fluxo
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Data
2016Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Esta monografia investiga os procedimentos cinematográficos pelos quais os filmes de Hou Hsiao-Hsien produzem afetos em função do espaço e do tempo. Para tanto, partimos de duas vias de pesquisa: compreender o cinema de Hou a partir da teoria do cinema de fluxo, evidenciando a centralidade da produção de afetos em seus filmes em contraponto às estéticas dos cinemas clássico e moderno; e discutir a taxonomia das imagens cinematográficas de Gilles Deleuze (1985, 1990) a partir dos filmes de Hou e ...
Esta monografia investiga os procedimentos cinematográficos pelos quais os filmes de Hou Hsiao-Hsien produzem afetos em função do espaço e do tempo. Para tanto, partimos de duas vias de pesquisa: compreender o cinema de Hou a partir da teoria do cinema de fluxo, evidenciando a centralidade da produção de afetos em seus filmes em contraponto às estéticas dos cinemas clássico e moderno; e discutir a taxonomia das imagens cinematográficas de Gilles Deleuze (1985, 1990) a partir dos filmes de Hou e dos preceitos do cinema de fluxo, estabelecendo vínculo direto entre imagem-afecção e imagem-tempo. Tal construção teórica tem como ponto nevrálgico o conceito de espaço qualquer (Deleuze, 1985), que marca o encontro entre espaço, tempo e produção de afetos. Dessa forma, buscamos compreender como as teses deleuzeanas sobre o cinema se comportam frente a uma nova estética cinematográfica. Para tanto, dispomos de dois filmes do diretor: Millennium Mambo (2001), cuja produção de espaços quaisquer foi analisada pela perspectiva da imagem-afecção, denotando imagens-cor; e Café Lumière (2003), cujos espaços quaisquer foram identificados como espaços cotidianos de espera pelo viés da imagem-tempo. ...
Abstract
This monograph investigates the cinematographic procedures through which Hou Hsiao-Hsien's films produce affects according to space and time. For this purpose, we start on two research paths: understanding Hou's cinema through the eyes of the flow cinema theory, evincing the centrality of the production of affect in these films in opposition to the aesthetics of classic and modern cinema; discussing Gilles Deleuze's taxonomy of cinematographic images (1985, 1990) keeping in mind Hou's films and ...
This monograph investigates the cinematographic procedures through which Hou Hsiao-Hsien's films produce affects according to space and time. For this purpose, we start on two research paths: understanding Hou's cinema through the eyes of the flow cinema theory, evincing the centrality of the production of affect in these films in opposition to the aesthetics of classic and modern cinema; discussing Gilles Deleuze's taxonomy of cinematographic images (1985, 1990) keeping in mind Hou's films and the flow cinema precepts, establishing a direct bond between Affect-Image and Time-Image. This theoretic construction focus on the concept of "any-space-whatever" (Deleuze, 1985), which marks the junction between space, time and production of affect. Thus, we seek to understand how Deleuze's theses on cinema work in the face of a new cinema aesthetics. Thereby, we work with two films: Millennium Mambo (2001), whose production of any-space-whatevers were analyzed through the eyes of Affection-Image, revealing Colour-Images; and Café Lumière (2003), whose any-space-whatevers were identified as everyday waiting spaces through the eyes of Time-Image. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo.
Coleções
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TCC Comunicação Social (1830)
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