Um estudo do uso de locuções prepositivas em textos do banco de redações do UOL
Fecha
2016Autor
Co-director
Nivel académico
Grado
Tipo
Materia
Resumo
Este trabalho analisa as locuções prepositivas presentes em redações de quem pretende fazer vestibular. O referencial teórico centra-se nos trabalhos de Blüdhorn (2001), Castilho (2012), Ilari et al. (2015) e Pastor (1996), além de gramáticas tradicionais que descrevem a Língua Portuguesa. A fim de verificar como as locuções prepositivas estão sendo utilizadas em contexto real de uso linguístico, mais especificamente com o objetivo de verificar se o sentido que veiculam está de acordo com o pre ...
Este trabalho analisa as locuções prepositivas presentes em redações de quem pretende fazer vestibular. O referencial teórico centra-se nos trabalhos de Blüdhorn (2001), Castilho (2012), Ilari et al. (2015) e Pastor (1996), além de gramáticas tradicionais que descrevem a Língua Portuguesa. A fim de verificar como as locuções prepositivas estão sendo utilizadas em contexto real de uso linguístico, mais especificamente com o objetivo de verificar se o sentido que veiculam está de acordo com o previsto nos trabalhos de linguistas, de gramáticos e em dicionários da Língua Portuguesa estabelecemos como corpus da pesquisa 50 (cinquenta) redações recolhidas no Banco de Redações do Uol entre agosto de 2015 e janeiro de 2016. Particularmente com base em critérios propostos por Pastor (1996), foram selecionadas 37 (trinta e sete) locuções prepositivas para a análise das redações. A análise dos dados mostrou que 20 (vinte) dessas 37 (trinta e sete) locuções não foram utilizadas em nenhum momento pelos autores das redações; 15 (quinze) apresentaram baixo número de ocorrências (de uma a quatro) e, apenas duas apresentaram dez ou mais ocorrências. Observamos que das 59 (cinquenta e nove) ocorrências de locuções prepositivas encontradas em nosso corpus, 49 (quarenta e nove) veicularam nas redações os sentidos previstos por gramáticos, por linguistas e pelos dicionários (em dez ocorrências, os sentidos das locuções não estão de acordo com os sentidos previstos por gramáticos e linguistas, e, em oito, os sentidos das locuções não estão de acordo nem com os sentidos previstos por gramáticos e linguistas, nem com os sentidos previstos pelos dicionários) Além disso, verificamos que as locuções prepositivas apresentam certa uniformidade de significado – todas as 12 (doze) locuções que apresentaram duas ou mais ocorrências veicularam nos contextos em que aparecem o mesmo significado entre, pelo menos, duas ocorrências (e sete delas apresentaram o mesmo significado entre todas as ocorrências). Por outro lado, nas ocorrências em que os sentidos das locuções prepositivas não estavam de acordo nem com o sentido previsto por gramáticos e linguistas e nem com o sentido previsto pelos dicionários, observamos que há nos dados locuções prepositivas cujos sentidos atribuídos pelos autores das redações apresentam uma relação de homonímia com os sentidos previstos por gramáticos e linguistas e pelos dicionários. Apenas a locução prepositiva junto a, que apresenta dois sentidos que divergem do previsto por gramáticos e linguistas (nenhum dos dicionários apresenta sentido para esta locução), estabelece uma relação de polissemia entre os sentidos que veicula. Por fim, verificamos que no corpus analisado há tanto locuções prepositivas que apresentam significado idiomático quanto locuções prepositivas que apresentam significado literal. ...
Resumen
Este trabajo analiza las locuciones prepositivas presentes en redacciones de quien quiere hacer vestibular. El marco teórico se centra en los trabajos de Blüdhorn (2001), Castilho (2012), Ilari et al. (2015) y Pastor (1996), además de las gramáticas tradicionales que describen la Lengua Portuguesa. Con el fin de verificar cómo las locuciones prepositivas están siendo utilizan en el contexto real de uso lingüístico, más específicamente con el objetivo de verificar si lo sentido que transmiten es ...
Este trabajo analiza las locuciones prepositivas presentes en redacciones de quien quiere hacer vestibular. El marco teórico se centra en los trabajos de Blüdhorn (2001), Castilho (2012), Ilari et al. (2015) y Pastor (1996), además de las gramáticas tradicionales que describen la Lengua Portuguesa. Con el fin de verificar cómo las locuciones prepositivas están siendo utilizan en el contexto real de uso lingüístico, más específicamente con el objetivo de verificar si lo sentido que transmiten está de acuerdo con lo previsto en los trabajos de lingüistas, de gramáticos y, en diccionarios de la Lengua Portuguesa hemos establecido como corpus de la pesquisa 50 (cincuenta) redacciones recogidas en lo Banco de Redações do Uol entre agosto de 2015 y enero de 2016. En particular, con base en criterios propuestos por Pastor (1996), fueron seleccionadas 37 (treinta y siete) locuciones prepositivas para el análisis de las redacciones. El análisis de los datos mostró que 20 (veinte) de esas 37 (treinta y siete) no fueron utilizadas en ningún momento por los autores de las redacciones; 15 (quince) presentaran bajo número de ocurrencias (de una a cuatro) y solo dos presentaran diez o más ocurrencias Observamos que, de las 59 (cincuenta y nueve) ocurrencias, que se encuentran en nuestro corpus, 49 (cuarenta y nueve) tienen, en las redacciones, los mismos sentidos previstos por gramáticos, por lingüistas y por los diccionarios (en diez ocurrencias, los sentidos de las locuciones no están de acuerdo con los sentidos previstos por gramáticos y lingüistas y, en ocho, los sentidos de las locuciones no están de acuerdo ni con los sentidos previstos por gramáticos y lingüistas, ni con los sentidos previstos por los diccionarios). Además, verificamos que las locuciones prepositivas presentan cierta uniformidad de significado – todas las 12 (doce) locuciones que presentan dos o más ocurrencias presentaran en los contextos en que aparecen lo mismo significado entre, por lo menos, dos ocurrencias (y siete de ellas presentaran lo mismo significado entre todas las ocurrencias). Por otro lado, en las ocurrencias en que los sentidos de las locuciones prepositivas no estaban de acuerdo ni con lo sentido previsto por gramáticos e lingüistas, ni con lo sentido previsto por los diccionarios, observamos que hay, en los datos, locuciones prepositivas cuyo sentido atribuidos por los autores de las redacciones presentan una relación de homonimia con los sentidos previstos por gramáticos y lingüistas y por los diccionarios. Solo la locución prepositiva junto a, que presenta dos sentidos que divergen de lo esperado por gramáticos y lingüistas (ningún de los diccionarios presenta sentido para esta locución), establece una relación de polisemia entre los sentidos que transmite. Por fin, verificamos que, en lo corpus utilizado, hay tanto locuciones prepositivas que presentan significado idiomático cuanto locuciones prepositivas que presentan significado literal. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Curso de Letras: Licenciatura.
Colecciones
-
Tesinas de Curso de Grado (37364)Tesinas Letras (1219)
Este ítem está licenciado en la Creative Commons License