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dc.contributor.advisorMatté, Cristianept_BR
dc.contributor.authorCouto, Pablo Ribeiro Gonçalvespt_BR
dc.date.accessioned2017-02-10T02:20:41Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/151450pt_BR
dc.description.abstractO consumo em excesso de carboidratos simples e lipídios saturados é o alicerce da dieta ocidental. A sua prática leva ao sobrepeso e à obesidade, os quais estão associados com a resistência insulínica e o diabetes mellitus tipo 2. Dados da OMS apontam que, em 2015, 29,6% das mulheres das Américas, acima de 18 anos, apresentam índices de obesidade. Associado a esse dado, estima-se que 75 a 90% dos casos de glicemia aumentada na gestação, correspondem a diabetes gestacional. Ademais, a exposição materna a condições estressoras ou protetoras tem um grande impacto no desenvolvimento metabólico fetal, com consequências na vida adulta. Dentro desse cenário, os adoçantes artificiais não calóricos são utilizados como uma ferramenta para emagrecimento, e/ou um produto para controle glicêmico com o sabor doce preservado. Um dos mais antigos adoçantes artificiais não calóricos empregados nessa tarefa é a sacarina. Entretanto, ainda existem trabalhos investigando seus efeitos na homeostase glicêmica e o impacto do consumo em indivíduos com distúrbios do metabolismo da glicose. Sendo assim, o objetivo foi revisar evidências científicas publicadas em bases de dados relacionadas aos efeitos dos adoçantes artificiais não calóricos, em especial a sacarina, sobre alterações no metabolismo da glicose e possíveis efeitos sobre a gestação. Foram realizadas buscas em dois eixos na base de dados PubMed/NCBI, visando artigos envolvendo o consumo de sacarina e glicemia em indivíduos normais, e durante a gestação. Na busca realizada, foram encontrados 3 artigos, relacionando o consumo de sacarina em adultos com efeitos hipoglicêmicos, 3 estudos apontando para a ausência de resultados significativos na alteração da glicemia e 2 trabalhos demonstrando efeitos hiperglicêmicos da ingestão de sacarina. Contudo, o resultado da busca para ingestão de sacarina durante a gestação foi de 1 trabalho onde não foi observado alterações na glicemia dos fetos. Os estudos demonstraram que ainda é pouco claro o efeito do consumo de sacarina no metabolismo da glicose em indivíduos normais e na gestação. Ademais, os adoçantes ainda são uma estratégia importante no auxílio à perda de peso e, portanto, seu consumo deve ser orientado por um profissional nutricionista e/ou médico.pt_BR
dc.description.abstractSimple carbohydrates and saturated lipids excess consumption is the Western diet basis. Its practice leads to overweight and obesity, which are associated with insulin resistance and type 2 diabetes mellitus. World Health Organization data indicated that 29.6% of adult women living in Americas in 2015 were obese. Besides associated with this data, it is estimated that 75 to 90% of the cases of increased glycemia during gestation correspond to gestational diabetes. In addition, maternal exposure to stressful or protective conditions has a major impact on fetal metabolic development, with consequences in adult life. Within this scenario, artificial non-caloric sweeteners are used for weight loss and glycemic control with sweet taste preserved. Despite saccharin have been widely used with these purposes, its effects on glycemic homeostasis and the impact of consumption on individuals with glucose metabolism disorders are under debate. However, there are still studies investigating its effects on glycemic homeostasis and the impact of consumption on individuals with disorders of glucose metabolism. Thus, the objective of this study was to review published scientific evidence related to the effects of non-caloric artificial sweeteners, especially saccharin, on changes in glucose metabolism and possible effects on pregnancy. Two axes were searched in the PubMed/NCBI database, aiming at articles involving the consumption of saccharin and glycemia in humans, as well as during pregnancy. The search yielded 9 studies in total, being 8 of them with normal individuals and just 1 involving pregnant women. Three articles related the saccharin consumption with hypoglycemic effects in adults, of saccharin in adults with hypoglycemic effects, 3 studies pointed to the absence of significant results in glycemia alteration and 2 studies demonstrated hyperglycemic effects of saccharin intake. The only article that have observed saccharine intake during pregnancy found no changes in fetal blood glucose. Studies have shown that the effect of saccharin consumption on glucose metabolism in normal subjects and in gestation is unclear. In addition, sweeteners are still an important strategy in aiding weight loss, and therefore, their consumption should be guided by a professional nutritionist or a physician.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSaccharinen
dc.subjectSacarinapt_BR
dc.subjectNon-caloric artificial sweeteneren
dc.subjectEdulcorantespt_BR
dc.subjectGlycemiaen
dc.subjectGlicemiapt_BR
dc.subjectGestationen
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.titleSacarina : distúrbios do metabolismo da glicose e efeitos sobre a gestaçãopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coKlein, Caroline Perespt_BR
dc.identifier.nrb001012567pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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