Estudo de fase I com decitabina, um agente hipometilador do DNA, em combinação com cisplatino em pacientes portadores de tumores sólidos avançados e uma avaliação preliminar de fase II em pacientes portadores de carcinoma de pulmão não de pequenas células avançado
Fecha
2000Autor
Tutor
Co-director
Nivel académico
Doctorado
Tipo
Materia
Resumo
Os autores descrevem um estudo Fase I de cisplatina com decitabina, um novo agente hipometilante de DNA, em pacientes com tumores sólidos avançados, seguido de uma avaliação do início da Fase II da combinação em pacientes com câncer pulmonar não de pequenas células inoperável (CPNPC). No teste da Fase I, a cisplatina foi estudada a uma dose fixa de 33 mg/m², enquanto a decitabina foi graduada em quatro (I-IV) níveis de escala de dosagem (45, 67, 90 para 120 mg/m², respectivamente) em grupos con ...
Os autores descrevem um estudo Fase I de cisplatina com decitabina, um novo agente hipometilante de DNA, em pacientes com tumores sólidos avançados, seguido de uma avaliação do início da Fase II da combinação em pacientes com câncer pulmonar não de pequenas células inoperável (CPNPC). No teste da Fase I, a cisplatina foi estudada a uma dose fixa de 33 mg/m², enquanto a decitabina foi graduada em quatro (I-IV) níveis de escala de dosagem (45, 67, 90 para 120 mg/m², respectivamente) em grupos consecutivos de, no mínimo, 3 pacientes por nível de dosagem. A decitabina foi administrada a pacientes na forma de infusão intravenosa por 2 horas, ao passo que a cisplatina foi administrada de forma intravenosa imediatamente após o fim da infusão de decitabina. Ambos os agentes foram administrados nos dias 1-3, a cada 21 dias. Vinte e um pacientes foram incluídos no teste da Fase I. O nível IV de dosagem (20 mg/m² de decitabina) foi considerado a dose máxima tolerada (DMT), e as toxicidades limitantes de dosagem foram neutropenia, trombocitopenia e mucosite. As doses recomendadas para os testes da Fase II em pacientes com risco significativo e não significativo foram 90 (nível III) e 67 mg/m² (nível II), respectivamente. Uma resposta parcial de curta duração foi observada em um paciente com câncer cervical, enquanto duas regressões secundárias foram documentadas em pacientes com CPNPC e câncer cervical, respectivamente. A dosagem no nível II foi escolhida para o teste da Fase II em pacientes com CPNPC. Quatorze pacientes consecutivos foram incluídos nessa parte do estudo. Sua média de idade era de 57 anos (faixa de 39-75), com proporção homens/mulheres de 11/3 e um desempenho médio OMS de 1 (0-2). estágio da doença era IIIB (5) e IV (9). Em um caso, foi administrada irradiação no tórax. Avaliou-se um total de 30 séries de tratamento para toxicidade e resposta, com uma média de duas séries por paciente (1-4). Observaram-se neutropenia e trombocitopenia em graus (3-4) em cerca de metade dos casos. Também foram observadas mucosites, diarreia, náuseas, vômitos e erupções na pele em alguns pacientes (Tabelas 3 e 4). Três respostas secundárias foram documentadas, as quais perduraram por 4,16 e 36 semanas. A média de sobrevida dos pacientes foi de 15 semanas (4-38). Como conclusão, a combinação de cisplatina com decitabina não exibiu atividade antitumor significativa em pacientes com CPNPC, conforme dosagem e programa aplicados neste teste, que justificasse sua avaliação posterior nessa população de pacientes. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Pneumologia (até 2006).
Colecciones
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Ciencias de la Salud (9148)Neumología (505)
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