Estigma e preconceito : vivência dos usuários de crack
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Data
2016Autor
Tipo
Assunto
Resumo
Objetivo: avaliar o estigma e o preconceito vividos pelos usuários de crack em seu contexto social. Método: trata-se de estudo avaliativo qualitativo, desenvolvido por meio da Avaliação de Quarta Geração, realizado com quatro grupos de interesse (dez usuários, onze familiares, oito trabalhadores e sete gestores), componentes da rede de atenção em saúde mental. Para a coleta de dados, utilizaram-se observação e entrevista individual e a análise ocorreu pelo Método Comparativo Constante. Resultad ...
Objetivo: avaliar o estigma e o preconceito vividos pelos usuários de crack em seu contexto social. Método: trata-se de estudo avaliativo qualitativo, desenvolvido por meio da Avaliação de Quarta Geração, realizado com quatro grupos de interesse (dez usuários, onze familiares, oito trabalhadores e sete gestores), componentes da rede de atenção em saúde mental. Para a coleta de dados, utilizaram-se observação e entrevista individual e a análise ocorreu pelo Método Comparativo Constante. Resultados: os usuários de crack sofrem preconceito e estigma, sendo taxados como aqueles que não se encaixam no ideário da sociedade (sem vínculos familiares, emprego formal e moradia) e que devem ser excluídos. Apresentam comportamento indisciplinado e, por isso, são discriminados, sujeitos marginais e criminosos, abolindo sua singularidade, potencializando situações de vulnerabilidade. Conclusão: o processo avaliativo evidenciou a necessidade de desmitificar o imaginário social que demoniza o dependente químico, sendo pertinente o desenvolvimento de políticas públicas com ações de educação em saúde, prevenção, informação e combate ao estigma. ...
Contido em
Revista latino-americana de enfermagem. Ribeirão Preto. Vol. 24 (2016), p. e2680
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