Occurrence of ochratoxin A in grapes, juices and wines and risk assessment related to this mycotoxin exposure
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Date
2016Type
Title alternative
Ocorrência de ocratoxina A em uvas, sucos e vinhos e avaliação de risco relacionada à exposição a essa micotoxina
Subject
Abstract
Ochratoxin A (OTA) is a mycotoxin with nephrotoxic, genotoxic, teratogenic and carcinogenic properties. The presence of this toxin in wines and juices occurs due to the development of toxigenic fungi in grapes. Studies have shown the presence of this toxic secondary metabolite in these beverages may results in economic losses to the winery as well as health problems for consumers. In Europe, several studies have been done in order to map the areas where the development of ochratoxigenic fungi i ...
Ochratoxin A (OTA) is a mycotoxin with nephrotoxic, genotoxic, teratogenic and carcinogenic properties. The presence of this toxin in wines and juices occurs due to the development of toxigenic fungi in grapes. Studies have shown the presence of this toxic secondary metabolite in these beverages may results in economic losses to the winery as well as health problems for consumers. In Europe, several studies have been done in order to map the areas where the development of ochratoxigenic fungi is more favorable. However, in Brazil these studies are still incipient. The Joint Expert Committee on Food Additives of the World Health Organization (JECFA) established the safe tolerable intake of 112ng OTA per kg of body weight per week. To verify whether the population is exposed to OTA levels that pose a risk to health is necessary to compare the parameter of safe ingestion defined by JECFA with the levels of exposure to this toxin. Periodic monitoring of the OTA levels in food and beverage has been justified by some reasons including: (i) the toxic effects of this toxin, (ii) the recent publication of the Brazilian legislation establishing maximum limit for OTA, (iii) the introduction of grape juice in school meals and (iv) the recommendation of regular wine intake because of their functional properties. ...
Abstract in Portuguese (Brasil)
A ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina que possui propriedades nefrotóxicas, genotóxicas, teratogênicas e carcinogênicas. A presença dessa toxina em vinhos e sucos ocorre devido à contaminação das uvas por fungos toxigênicos. Estudos têm mostrado a presença desse metabólito secundário tóxico nestas bebidas, o que pode significar perdas econômicas ao setor vitícola, bem como problemas à saúde dos consumidores. Na Europa, vários estudos têm sido realizados com o objetivo de mapear as áreas em que ...
A ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina que possui propriedades nefrotóxicas, genotóxicas, teratogênicas e carcinogênicas. A presença dessa toxina em vinhos e sucos ocorre devido à contaminação das uvas por fungos toxigênicos. Estudos têm mostrado a presença desse metabólito secundário tóxico nestas bebidas, o que pode significar perdas econômicas ao setor vitícola, bem como problemas à saúde dos consumidores. Na Europa, vários estudos têm sido realizados com o objetivo de mapear as áreas em que o desenvolvimento de fungos ocratoxigênicos é mais favorável. Entretanto, no Brasil estes estudos ainda são incipientes. O Comitê de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização Mundial da Saúde (JECFA) estabeleceu a ingestão tolerável segura de 112ng de OTA por quilo de peso corpóreo por semana. Para verificar se população está exposta a OTA em níveis que representam risco para à saúde, é necessário comparar o parâmetro de ingestão segura, definido pelo JECFA, com os níveis de exposição a esta toxina. O monitoramento periódico dos níveis de OTA em alimentos e bebidas é justificado por alguns motivos que incluem: (i) os efeitos tóxicos dessa toxina, (ii) a publicação recente da legislação brasileira que estabelece limite máximo para OTA, (iii) a introdução do suco de uva na merenda escolar; e (iv) a recomendação da ingestão regular de vinho/suco de uva devido as suas propriedades funcionais. ...
In
Ciência rural. Santa Maria. Vol. 46, n.1 (jan. 2016), p. 176-183
Source
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