Comportamento da glicemia avaliada por monitoramento contínuo de glicose em indivíduos com e sem zumbido
Fecha
2012Autor
Tutor
Co-director
Nivel académico
Maestría
Tipo
Resumo
Introdução e objetivos: Muitos trabalhos descrevem alterações no metabolismo da glicose em pacientes com zumbido. Diversos autores relatam a presença da hiperglicemia e / ou hiperinsulinemia e que isso seria um fator associado ao zumbido. Outros relatam a hipoglicemia, especialmente pós-prandial, com ou sem hiperinsulinemia. Há muita controvérsia sobre a patogênese do zumbido e sobre o real papel de glicose e insulina na gênese deste sintoma. O objetivo deste estudo foi analisar os níveis de gl ...
Introdução e objetivos: Muitos trabalhos descrevem alterações no metabolismo da glicose em pacientes com zumbido. Diversos autores relatam a presença da hiperglicemia e / ou hiperinsulinemia e que isso seria um fator associado ao zumbido. Outros relatam a hipoglicemia, especialmente pós-prandial, com ou sem hiperinsulinemia. Há muita controvérsia sobre a patogênese do zumbido e sobre o real papel de glicose e insulina na gênese deste sintoma. O objetivo deste estudo foi analisar os níveis de glicose e suas excursões, assim como da insulina de jejum em pacientes com zumbido e um grupo de controles saudáveis. Materiais e Métodos: Vinte pacientes foram selecionados aleatoriamente a partir do Ambulatório de Zumbido do hospital. Também vinte pacientes sem zumbido da mesma instituição ajustados para idade, sexo e IMC foram selecionados. O monitoramento da glicose foi feito pelo um sistema de monitorização contínua da glicose (CGMS, Medtronic, EUA) durante 72 horas. A insulina de jejum foi medida por um ensaio quimioluminescente (Roche, Brasil). 9Continua) Resultados: Os resultados são expressos em média ± DP; os primeiros valores apresentados são para pacientes com zumbido. Os dois grupos não diferiram quanto à idade (53 ± 12 vs 53 ± 13 anos), IMC (28 ± 6 vs 27 ± 6 kg/m2) e glicemia de jejum (93,0 ± 7,0 vs 95,0 ± 6,4 mg / dL). No CGMS, tanto a glicemia mínima (72 ± 12 vs 76 ± 15 mg / dL, P = 0,352), a máxima (145 ± 25 vs 146 ± 16 mg / dL, P = 0,816) , a média (106 ± 17 vs 106 ± 12 mg / dL, P = 0,994 valores de glucose) e amplitude de glicose(73 ± 26 vs 70 ± 19 mg / dL, P = 0,730) foram semelhantes nos dois grupos. A glicose pós-prandial de 2 horas também foi semelhante (101 ± 20 vs 100 ± 25 mg / dL, P = 0,947). A única diferença significativa foi a glicemia mínima no terceiro dia (68 ± 15 mg / dL vs 80 ± 20 mg / dL, P = 0,03). Insulina de jejum (7,8 ± 4,7 μUI / mL vs 10,4 ± 6,0 μUI / mL, P = 0,132), HOMA-IR (1,81 ± 1,12 vs 2,50 ± 1,40, P = 0,095) e HOMA-BETA (96 ± 60 vs 116 ± 74 - P = 0,132) não foram diferentes nos dois grupos. Apenas nas mulheres, a medida da cintura abdominal (82 ± 10 cm vs 99 ± 9 12 cm, P = 0,026) e razão cintura-quadril (0,95 ± 0,10 vs 0,92 ± 0,68, P = 0,002) foram significativamente diferentes , sendo menores nos pacientes com zumbido. Conclusão: Com exceção da glicemia mínima no terceiro dia, as medidas da glicose e da insulina foram semelhantes em ambos pacientes com e sem zumbido. Neste trabalho, as alterações tanto da glicose como da insulina não puderam explicar o zumbido. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia.
Colecciones
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Ciencias de la Salud (9127)Endocrinología (392)
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