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Freud e o Dichter, ou "por que a literatura?"
dc.contributor.advisor | Milano, Luiza Ely | pt_BR |
dc.contributor.author | Rocha, Jeferson Mello | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2016-05-24T02:10:46Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2015 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/141701 | pt_BR |
dc.description.abstract | Em O escritor e a fantasia (1908), conferência de Sigmund Freud sobre a criação literária, duas perguntas são feitas a respeito da natureza do trabalho do Dichter (o escritor, o poeta, o criador literário): “de onde esta singular personalidade, o escritor, retira o seu material [...] e como logra nos tocar tão fortemente com ele, provocando em nós emoções de que talvez não julgássemos capazes [?].” Freud estabelecerá uma linha de continuidade que vai da brincadeira infantil para a fantasia, das fantasias para os sonhos noturnos e os devaneios, dos devaneios para a criação literária, e da criação literária novamente à brincadeira infantil. Mas persiste em suas considerações a percepção de uma semelhança estrutural entre as narrativas ficcionais da literatura e a elaboração novelesca da neurose, percepção de que na produção do autor literário atuam os mesmo mecanismos que são do interesse do psicanalista, que eles bebem da mesma fonte, com a diferença de que para o escritor não é preciso discernir as leis do inconsciente que descobre em si mesmo e que passam a fazer parte de sua criação estética. A partir dessa ideia, é possível perguntar a título de quê Freud se importa com o Dichter, se não é para ver em suas obras mais do que o reflexo da doutrina psicanalítica, se não é para fazer da teoria um arsenal crítico capaz de ajudar na apreciação das obras, analisando temas, conteúdos, meios de expressão, eventualmente considerando aspectos biográficos e psicológicos do artista. Ao procurar contextualizar as afirmações de O escritor e a fantasia em outros momentos da teoria freudiana, o presente trabalho propõe que é a própria concepção psicanalítica acerca do funcionamento psíquico (portanto, da conformação subjetiva moderna) que está em questão quando Freud se vê convocado às homologias entre neurose e escrita literária, donde a necessidade de se retomar a advertência feita por ele de que o que importa para a psicanálise é o processo de criação, ou seja, o que o Dichter faz e o que uma Dichtung faz com o leitor. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Freud, Sigmund, 1856-1939 | pt_BR |
dc.subject | Literatura e Psicanálise | pt_BR |
dc.subject | Criação literária | pt_BR |
dc.subject | Poeta | pt_BR |
dc.title | Freud e o Dichter, ou "por que a literatura?" | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Moschen, Simone Zanon | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000992177 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2015 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Letras: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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