Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorLisboa, Wladimir Barretopt_BR
dc.contributor.authorSpolaor, Thomaz Marquespt_BR
dc.date.accessioned2016-03-31T02:06:44Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/134569pt_BR
dc.description.abstractThomas Hobbes foi um autor que, embora tenha se ocupado em grande parte da política, ocupou-se de outras disciplinas, cujas conclusões são menos célebres. Na verdade, seu estudo acerca dessas disciplinas muito diz sobre suas conclusões políticas: ao concluir que o homem é um corpo que visa a preservar seu movimento, Hobbes parte de uma concepção universalista do indivíduo humano, segundo a qual o desejo de poder é um fator que iguala os homens. Antes do que um comportamento inerentemente egoísta e ganancioso, os conflitos entre os seres humanos são causados pelo não reconhecimento dessa igualdade quando da busca pelo poder em um contexto de liberdade, o que justifica o poder político como um guardião da paz. A garantia da paz se dá por meio de uma redução de sinais de poder, cuja multiplicidade, num estado de liberdade, é fonte de equívocos que geram o conflito entre os homens, a saber, a vanglória que faz com que um homem tenha uma disposição para a dominação do outro, que, por sua vez, vê-se sem alternativa senão defender-se violentamente do comportamento hostil do primeiro. Deste modo, a manutenção da paz nada é senão a condição para que o homem possa exercer a busca pelo poder sem que isto implique uma guerra de todos contra todos. Para tanto, é preciso de uma união fundada na reciprocidade, através da qual a liberdade irrestrita configurada na condição natural é limitada, instituindo um poder comum inequívoco, o qual é fonte de medidas para a orientação de conduta.pt_BR
dc.description.abstractThomas Hobbes was an author who, though best known for his political work, engaged himself with other disciplines, whose conclusions are less notorious. In fact, his studies on these disciplines tell a lot about his political conclusions: in concluding that man is a body that seeks to preserve its motion, Hobbes starts from an universalistic conception of the human individual, according to which the desire to power is a factor that equals men. Rather than an inherently selfish and greedy behavior, conflicts between humans are caused by non-recognition of equality throughout their quest for power in a context of liberty, which justifies the political power as a guardian of peace. Ensuring peace must be made by a reduction of signs of power, whose variety in the state of liberty is a source of misunderstandings that generate conflict among men, namely vainglory which generates one’s desire for the domination of others, that, in turn, see no alternative but to react violently against that hostile behavior. Thus, the maintenance of peace is nothing but the condition so that man can exercise the quest for power without this implying a war of all against all. In order to do that, a union founded on reciprocity is required, by which the unrestricted liberty set in the natural condition is limited by instituting an unequivocal common power, which is a source of measures for the guidance of conduct.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPoweren
dc.subjectFilosofia políticapt_BR
dc.subjectPoderpt_BR
dc.subjectMotionen
dc.subjectPreservationen
dc.subjectCommonwealthen
dc.subjectPeaceen
dc.titleA manutenção da paz no estado civil em thomas hobbespt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000987260pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Direitopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationCiências Jurídicas e Sociaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples