Autoempreendedorismo : forma emergente de inserção social pelo trabalho
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Data
2015Tipo
Outro título
Self-entrepreneurship : an emerging form of social integration through work
L'auto-entrepreneuriat : forme emergente d'insertion sociale par le travail
Assunto
Resumo
O fim da norma fordista de trabalho obriga à reflexão sobre as várias formas e diferenciações que assumem o trabalho e o emprego. Essas diferenciações se encontram na origem do “embaralhamento” das fronteiras salariais e da constituição de uma “zona cinzenta” relativa às novas relações de trabalho e emprego. Este estudo se debruça sobre as configurações do autoempreendedorismo como forma emergente de inserção pelo trabalho, haja vista que trabalho e emprego não mais coincidem necessariamente. A ...
O fim da norma fordista de trabalho obriga à reflexão sobre as várias formas e diferenciações que assumem o trabalho e o emprego. Essas diferenciações se encontram na origem do “embaralhamento” das fronteiras salariais e da constituição de uma “zona cinzenta” relativa às novas relações de trabalho e emprego. Este estudo se debruça sobre as configurações do autoempreendedorismo como forma emergente de inserção pelo trabalho, haja vista que trabalho e emprego não mais coincidem necessariamente. A tensão renovada entre autonomia e subordinação, identificável nas variadas formas de trabalho, atualizam questionamentos acerca da desigualdade social decorrente da inserção social pelo trabalho. A tensão se estabelece entre a necessidade de trabalhar, as possibilidades concretas de inserção no mercado de trabalho e a disponibilização de recursos pessoais objetivos (competências, habilidades, contexto do mercado de trabalho, ofertas de trabalho, identificação de nichos e franjas de trabalho e prestação de serviços, possibilidades concretas de auferir renda) e subjetivos (desejos, perspectivas, projeções pessoais, perspicácia, avaliações). A associação da vivência da desigualdade com a mobilização de recursos cria estratégias de inserção inéditas pelo trabalho. ...
Abstract
The end of the Fordist employment pattern obliges researchers to reflect upon the numerous forms and differentiations assumed by work and employment. Such differentiations result in the “blurring” of the wage relationship’s boundaries and in the constitution of a “gray zone” concerning the new forms of work and employment relations. This study focuses on the configurations of self-entrepreneurship as a rising form of social integration through work, considering that work an employment no longer ...
The end of the Fordist employment pattern obliges researchers to reflect upon the numerous forms and differentiations assumed by work and employment. Such differentiations result in the “blurring” of the wage relationship’s boundaries and in the constitution of a “gray zone” concerning the new forms of work and employment relations. This study focuses on the configurations of self-entrepreneurship as a rising form of social integration through work, considering that work an employment no longer necessarily coincide. Rekindled tension between autonomy and subordination, noticeable in the various forms of work, renews questions on social inequality regarding social integration through work. Tensions builds up between the need to work, the concrete possibilities of entering the labor market, and the possession of objective personal resources (competences, abilities, labor market context, job offers, identification of niches and fringes in the labor and services markets, concrete possibilities for earning income) and subjective ones (desires, perspectives, personal plans, perspicacity, judgements). The association between experienced inequalities and resource mobilization creates unprecedented strategies for integration through work. ...
Résumé
La fin de la norme de travail fordiste oblige à penser sur les différentes formes et différenciations qui caractérisent le travail et l’emploi. Ces différenciations sont à l’origine de l’entrelacement des frontières salariales et de la constitution d’une “zone grise” au niveau des nouvelles relations de travail et d’emploi. La présente étude se penche sur les configurations de l’auto-entrepreneuriat comme forme émergente d’insertion par le travail vu que travail et emploi ne coïncident plus. La ...
La fin de la norme de travail fordiste oblige à penser sur les différentes formes et différenciations qui caractérisent le travail et l’emploi. Ces différenciations sont à l’origine de l’entrelacement des frontières salariales et de la constitution d’une “zone grise” au niveau des nouvelles relations de travail et d’emploi. La présente étude se penche sur les configurations de l’auto-entrepreneuriat comme forme émergente d’insertion par le travail vu que travail et emploi ne coïncident plus. La tension renouvelée entre l’autonomie et la subordination identifiable dans les différentes formes de mise au travail par l’auto-entrepreneuriat renouvelle les manières de penser les inégalités sociales qui découlent de l’insertion sociale par le travail. La tension s’établit entre la nécessité de travailler, les possibilités concrètes d’insertion sur le marché du travail et la mise à disposition de ressources personnelles objectives (compétences, capacités, contexte du marché du travail, offres d’emplois, identification de niches, de franges de travail et de prestations de services, possibilités concrètes d’obtenir un revenu) et subjectives (désirs, perspectives, projections personnelles, perspicacité, évaluations). L’association entre l’expérience de l’inégalité et la mobilisation de ressources crée des stratégies inédites d’insertion par le travail. ...
Contido em
Revista brasileira de ciências sociais (São Paulo). São Paulo, SP. Vol. 30, n. 89 (out. 2015), p. 115-128, 197
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Nacional
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