Show simple item record

dc.contributor.advisorGuedes, Paulo Coimbrapt_BR
dc.contributor.authorSouza, Hulda Cyrelli dept_BR
dc.date.accessioned2008-06-13T04:11:24Zpt_BR
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/13135pt_BR
dc.description.abstractPelo presente trabalho, busca-se analisar as razões pelas quais as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, apesar de escolarizadas, não alcançam o letramento, termo entendido como competências e habilidades para o uso da linguagem escrita no entorno social. Ao comparar-se o fazer pedagógico de professores e a bibliografia que defende o processo ensino-aprendizagem da língua materna, no contexto social, nota-se uma dicotomia entre prática e teoria. Enquanto esta aponta para um ensino baseado no trinômio uso → reflexão → uso, de modo que a variedade lingüística do aluno seja, não só respeitada, mas tomada como ponto de partida para as reflexões epilingüísticas, rumo à variedade culta, a prática revela um fazer pedagógico que não leva em conta a linguagem do aluno, e que elege, como ponto de partida e de chegada, a gramática normativa, prática que pode estar referendada pela concepção de que é, pela via da mesma, que se aprende língua ou porque os professores aprenderam assim ou, ainda, porque eles não sabem como romper com a prática tradicional. A análise revela uma escola preocupada com a decodificação, na leitura, responsável por entravar a compreensão do texto, já que trabalhado com vistas à leitura oral (como prova de que o aluno sabe ler) ou com vistas a uma pretensa interpretação, através de questões que privilegiam o conteúdo, o explícito ou, ainda, com vistas ao trabalho com questões subjetivas que não conduzem à leitura do implícito. No que diz respeito à escrita, a escola revela preocupar-se com a codificação, entendida como reprodução, de modo que, ao aluno, não resta outra saída que não a de realizar exercícios de língua, pela via da metalinguagem, ou na forma esporádica de redação, sem que se assuma como sujeito de suas idéias, tendo em vista um interlocutor de fato. Portanto, a escola, que deveria ser a instituição social responsável pelo ensino da linguagem escrita, falha nessa responsabilidade, por valorizar a gramaticalização em detrimento do letrar – passaporte para o exercício da cidadania.pt_BR
dc.description.abstractIn this work we intend to analyze the reasons why childen in initial levels of elementary school, despite being regular students, are not able to achieve literacy (which is understood as a set of competences and skills for using writen language in social context). When teaching practices and the bibliography concerning mother language teaching and learning are compared, we perceive a dicotomy between practice and theory: while the last one points to the trinomial use → reflection → use, making the learner's linguistic variety not only respected, but taken as a starting point for epilinguistical reflections towards standard language, practice reveals pedagogical procedures which do not consider learner's language, choosing normative grammar as a start and and end. This occurs due to the conception that this is how one learns language, or this was the way teachers learnt it, or because teachers cannot break with traditional practices. This analysis reveals that schools are concerned with decoding in reading, and this is responsible for restraining text comprehension, as the work with texts usually involves aloud reading (as a proof that students can read), or false text interpretation, which occurs through questions that privilege explicit content, or subjective questions that do not lead to implicit content. Concerning to writing, schools are worried with the encoding - term understood as reproduction. As a result, the learner makes language exercises through metalanguage, or in sporadic essay writing exercises, without considering him/herself as a real subject of his/her ideas, or adressing him/herself to a real interlocutor. Therefore, school, which should be the social institution responsible for teaching writen language, fails in this responsability, because it values grammar rather than literacy - which is a passport for an effective exercise of citizenship. Key-words: literacy;en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLiteracyen
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectElementary gradesen
dc.subjectGramáticapt_BR
dc.subjectEnsinopt_BR
dc.subjectCompetences and skillsen
dc.subjectMother tongue learning and teachingen
dc.subjectSala de aulapt_BR
dc.subjectInteraçãopt_BR
dc.subjectPrescriptive grammaren
dc.subjectLeiturapt_BR
dc.subjectProdução textualpt_BR
dc.titleO "nhenhenhém gramatical" como entrave ao letramento nas séries iniciais do ensino fundamentalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000634270pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2007pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record