Modelo acumulativo de prioridades competitivas : validação teórica e impacto em performance

Abstract

Este artigo apresenta uma análise empírica do modelo acumulativo de prioridades competitivas, originalmente proposto por Nakane (1986). O modelo provê uma seqüência para o desenvolvimento de distintas prioridades competitivas em operações, tal que melhorias em prioridades anteriores possam auxiliar no desenvolvimento de prioridades posteriores. Esta é uma alternativa à visão de trade-offs estáticos entre prioridades competitivas. Testamos o modelo acumulativo analisando dados da edição de 1996 do International Manufacturing Strategy Survey (IMSS-II). Um conjunto de 283 plantas de manufatura de produtos metal-mecânicos, maquinário e equipamentos provenientes de 23 países foi analisado. Realizamos uma análise estatística multivariada nos dados, para testar três postulados básicos do modelo acumulativo: (i) a seqüência sugerida para o desenvolvimento de prioridades competitivas (testamos a seqüência proposta por Noble, 1995), (ii) qualidade como a primeira prioridade competitiva a ser desenvolvida, e (iii) o impacto positivo do modelo sobre o desempenho econômico da firma.

This paper searches for empirical evidence to the cumulative capability model in Nakane (1986). The model provides a path for the development of a series of operations capabilities, so that improvements in preceding capabilities would support, rather than prevent, improvements in succeeding capabilities. The model may be viewed as a counterpoint to the concept of static trade-offs between competitive priorities. We tested the cumulative capability model through multivariate statistical analysis on data from the 1996 edition of the International Manufacturing Strategy Survey. Data gathered from a group of 283 manufacturers of metal products, machinery, and equipment from 23 countries was analyzed. The objective is to test the validity of three main postulates of the model, that are (i) the proposed sequence for capability developments, (ii) quality as the most basic competitive capability and (iii) the positive relationship between model adoption and business performance improvements.