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dc.contributor.advisorMenezes, Magali Mendes dept_BR
dc.contributor.authorSilva, Débora Balzan dapt_BR
dc.date.accessioned2015-08-11T02:02:20Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/122185pt_BR
dc.description.abstractAs instituições de ensino formadoras dos profissionais da educação refletem os valores culturais da sociedade em que estão inseridas. Nesse sentido, as escolas e universidades, constituintes e constituidoras de uma concepção de mundo embasada nos valores autoafirmativos da sociedade industrial moderna ocidental, legitimam e perpetuam a visão da ciência moderna. Desta perspectiva, que tem na ciência a legitimidade do conhecimento e da cultura moderna ocidental, afirma-se a ideia de que os saberes populares e tradicionais por meio do crivo científico, não têm valor. Dentro desse contexto, nasce nosso principal questionamento: como o ensino de Ciências pode dialogar com as diferentes culturas, suas cosmologias e interpretações dos processos intrínsecos à vida? A visão endurecida, cartesiana e linear de reconhecimento do tempo e do espaço trazida pela ciência moderna fragmenta o conhecimento em áreas que não dialogam entre si, muito menos com outras ciências. Procuramos, assim, pautar nossa reflexão embasada em conceitos como a interculturalidade, a interdisciplinaridade e a intercientificidade para pensar possibilidades de interação dinâmica entre diferentes culturas e as ciências que delas se originam. Na medida em que conseguimos nos esvaziar de concepções duais, por exemplo, nos tornamos mais aptos à compreensão de interpretações e significados que diferentes culturas dão a elementos, fenômenos e seres da natureza. Esse processo de esvaziamento está relacionado à quebra do paradigma da colonialidade do saber, traço remanescente da época da invasão e colonização do continente americano. Pensar uma escola diferenciada, como a escola indígena, por exemplo, e seus objetivos a partir da visão dos povos originários consiste em reavaliar o currículo presente no espaço escolar. Trazemos à discussão autores que pautaram no diálogo intercultural a possibilidade de uma educação libertária e contemplativa das ciências dos povos tradicionais e originários da América. A busca da legitimação dos saberes socioetnobiodiversos nos coloca diante de um desafio: atravessar e ser atravessada pelo outro e, por meio do encontro, realizar um processo educativo mais plural e dialógico.pt_BR
dc.description.abstractLas instituciones de enseñanza formadoras de los profesionales de la educación reflejan los valores culturales de la sociedad en que están insertadas. En ese sentido, las escuelas y universidades, constituyentes y constituidoras de una concepción de mundo embasada en los valores autoafirmativos de la sociedad industrial moderna occidental, legitimam y perpetúan la visión de la ciencia moderna. De esta perspectiva, que tiene en la ciencia la legitimidad del conocimiento y de la cultura moderna occidental, se afirma la idea de que los saberes populares y tradicionales a través del crivo científico, no tienen valor. Dentro de este contexto nace nuestro principal cuestionamiento: como la enseñanza de Ciencias puede dialogar con las diferentes culturas, sus cosmologias e interpretaciones de los procesos intrínsecos a la vida? La visión endurecida, cartesiana y lineal de reconocimiento del tiempo y del espacio traída por la ciencia moderna fragmenta el conocimiento en áreas que no dialogam entre sí, muy menos con otras ciencias. Buscamos, así, pautar nuestra reflexión embasada en conceptos como la interculturalidad, interdisciplinaridad y intercientificidad para pensar posibilidades de interacción dinámica entre diferentes culturas y las ciencias que de ellas se originan. En la medida en que conseguimos en nos livrar de concepciones duales, por ejemplo, nos hacemos más prontos para la comprensión de interpretaciones y significados que diferentes culturas dan a elementos, fenómenos y seres de la naturaleza. Ese proceso de vaciar está relacionado a la quiebra del paradigma de la colonialidad del saber, trazo remanente de la época de la invasión y colonización del continente americano. Pensar una escuela diferente, como la escuela indígena, por ejemplo, y sus objetivos a partir de la visión de los pueblos originários, consiste en reavaliar el currículo presente en el espacio escolar. Traemos a la discusión autores que pautaram en el diálogo intercultural la posibilidad de una educación libertária y contemplativa de las ciencias de los pueblos tradicionales y originários de América. La búsqueda de hacer ligítimos los saberes socioetnobiodiversos nos coloca delante de un desafío: atravesar y ser atravesada por el otro, y por medio del encuentro, realizar un proceso educativo más plural y dialógico.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCiencia modernaes
dc.subjectEnsino de ciênciaspt_BR
dc.subjectInterculturalidadept_BR
dc.subjectEducación escolar indígenaes
dc.subjectCiencia tradicionales
dc.subjectInterculturalidades
dc.subjectIntercientificidades
dc.titleDiálogo intercultural : a ciência moderna e a ciência tradicionalpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000971238pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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