Influência do GRP na proliferação e expansão de células tronco tumorais de meduloblastoma
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Data
2014Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Meduloblastoma (MB) é um tumor infantil da fossa posterior com origem neuroectodérmica, sendo o tumor do sistema nervoso central (SNC) mais comum em crianças. A sobrevida dos pacientes melhorou ao longo dos últimos 40 anos, passando de 30% para quase 70% a 80% de sobrevida em 5 anos. Apesar disso, o intenso tratamento deixa efeitos cognitivos intensos, sendo necessária a pesquisa de alvos terapêuticos mais específicos. Evidências mostram que MB é um câncer altamente heterogêneo, que ocorre dura ...
Meduloblastoma (MB) é um tumor infantil da fossa posterior com origem neuroectodérmica, sendo o tumor do sistema nervoso central (SNC) mais comum em crianças. A sobrevida dos pacientes melhorou ao longo dos últimos 40 anos, passando de 30% para quase 70% a 80% de sobrevida em 5 anos. Apesar disso, o intenso tratamento deixa efeitos cognitivos intensos, sendo necessária a pesquisa de alvos terapêuticos mais específicos. Evidências mostram que MB é um câncer altamente heterogêneo, que ocorre durante o desenvolvimento do sistema nervoso central, e que em alguns casos depende de vias de sinalização utilizadas no desenvolvimento normal. A hipótese de que alguns cânceres possuem uma população de células tronco tumorais (CSC), células capazes de se auto-renovar e ao mesmo tempo possuir a capacidade de divisão assimétrica, parece ser verdadeira em MB. Diversos estudos evidenciaram e caracterizaram estas células em tumores. O objetivo deste trabalho é testar a influência da sinalização do peptídeo liberador de gastrina (GRP) e seu receptor, o GRPR, na proliferação e expansão de células tronco tumorais, já que o GRPR foi identificado em outros tipos de cânceres em processos de migração, proliferação e ativação de outras vias, como Sonic Hedgehog. Neste trabalho, foi evidenciado que GRP é capaz de aumentar o tamanho médio das esferas em condição de supressão dos fatores de crescimento EGF, FGF, indicando que esta via de sinalização pode influenciar na proliferação, expansão ou diferenciação de CSC, bem como que vias a jusante ao receptor do EGF ou FGF poderiam ser compartilhadas com o GRPR, já que no meio suplementado com FGF e EGF, não houve aumento no tamanho das esferas. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Curso de Biomedicina.
Coleções
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TCC Biomedicina (277)
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