But when the rabbit actually took a watch out of its waistcoat-pocket… : Alice’s adventures in wonderland and time
Visualizar/abrir
Data
2014Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Abstract
Almost one hundred and fifty years after the first publication of Alice’s Adventures in Wonderland, Lewis Carroll’s book is still widely read by people of all ages and nationalities. Its several puns, logic games and comical characters present a world of nonsense and apparent chaos that cannot be explained according to the rules of scientific knowledge or common sense. When falling through the rabbit hole, Alice finds herself lost in a land inhabited by speaking animals, mythological creatures, ...
Almost one hundred and fifty years after the first publication of Alice’s Adventures in Wonderland, Lewis Carroll’s book is still widely read by people of all ages and nationalities. Its several puns, logic games and comical characters present a world of nonsense and apparent chaos that cannot be explained according to the rules of scientific knowledge or common sense. When falling through the rabbit hole, Alice finds herself lost in a land inhabited by speaking animals, mythological creatures, living cards, and other strange beings. But, above all, what she ultimately meets is a universe in which arbitrariness seems to be the predominant law. Being thus confronted with the intrinsic differences between the systems through which her world and Wonderland operate, Alice has difficulty in finding the meaning of things, and in understanding the behavior of the inhabitants of that place. This dissonance is most clearly represented through the divergent workings of time. Which one is right, after all: Alice’s or the Mad Hatter’s clock? Is time to be referred to as a person, as the Mad Hatter does, or as a natural phenomenon? Does time constitute a linear progression from past, to present and to future, or is it like a circular race, with no definite starting and ending points, as the Caucus-race? The objective of this work, therefore, is to analyze these questions concerning the functional disparities between the workings of Alice´s world and the workings of Wonderland. The focus of the analysis lies on the representations of time as they appear in the story. For that purpose, four scenes were examined more attentively: (a) the fall into the White Rabbit´s hole; (b) the Caucus Race; (c) the Mad Hatter´s Tea Party and (d) the Mock Turtle’s story. The comments about the different aspects of time are supported by ideas of different thinkers on the subject, from Saint Augustine to Frank Kermode. ...
Resumo
Quase cento e cinquenta anos após a primeira publicação de Alice’s Adventures in Wonderland, a obra de Lewis Carroll é ainda amplamente lida por pessoas das mais variadas idades e países. Seus diversos jogos de palavras, desafios lógicos e personagens cômicos oferecem um mundo de nonsense e aparente caos que não pode ser explicado de acordo com as regras do conhecimento científico ou do senso comum. Ao cair pelo buraco do coelho, Alice perde-se em meio a uma terra habitada por animais falantes, ...
Quase cento e cinquenta anos após a primeira publicação de Alice’s Adventures in Wonderland, a obra de Lewis Carroll é ainda amplamente lida por pessoas das mais variadas idades e países. Seus diversos jogos de palavras, desafios lógicos e personagens cômicos oferecem um mundo de nonsense e aparente caos que não pode ser explicado de acordo com as regras do conhecimento científico ou do senso comum. Ao cair pelo buraco do coelho, Alice perde-se em meio a uma terra habitada por animais falantes, criaturas mitológicas e cartas vivas. Mas, acima de tudo, o que ela encontra é um universo no qual a arbitrariedade parece ser lei absoluta. Estando assim confrontada com as diferenças intrínsecas entre os sistemas de acordo com os quais o seu mundo e Wonderland operam, Alice tem dificuldade em encontrar o sentido das coisas e em entender o comportamento dos habitantes daquela terra. Tal dissonância é mais claramente representada através dos funcionamentos divergentes do tempo. Qual dos dois é o correto, afinal: o relógio de Alice ou o do Chapeleiro Maluco? Deve-se referir-se ao tempo como se ele fosse uma pessoa, tal qual o faz o Chapeleiro Maluco, ou um fenômeno natural? O tempo constitui uma progressão linear do passado, ao presente e ao futuro, ou é uma corrida circular sem início nem fim, como a Caucus-race? O objetivo deste trabalho, portanto, é explorar estas e outras questões acerca das disparidades entre o funcionamento do mundo de Alice e o funcionamento de Wonderland. O foco da análise dá-se nas representações do tempo ao longo da narrativa. Para isso, quatro cenas foram estudadas com mais atenção: (a) a queda pelo buraco do Coelho; (b) a Caucus-race, (c) o chá do Chapeleiro Maluco e (d) a história da Mock Turtle. Os comentários tecidos acerca da questão do tempo são embasados por ideias de diferentes pensadores, de Santo Agostinho a Frank Kermode. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Curso de Letras: Licenciatura.
Coleções
-
TCC Letras (1237)
Este item está licenciado na Creative Commons License