Fundamentos para uma crítica da epistemologia da psicanálise
dc.contributor.advisor | Rebello, Jaime Parera | pt_BR |
dc.contributor.author | Palombini, Analice de Lima | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2007-07-27T20:04:09Z | pt_BR |
dc.date.issued | 1996 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/10282 | pt_BR |
dc.description.abstract | A especificidade do conhecimento psicanalítico aponta dificuldades consideráveis à epistemologia na tarefa de dar conta dos andaimes da construção teórica da psicanálise. Com efeito, a invenção freudiana do inconsciente vem abrir uma fenda no sujeito da consciência, sujeito, justamente, que faz ciência. Tomar a psicanálise pelo discurso da ciência exige, para a ciência, o expurgo dessa porção que cinde o sujeito. A psicanálise, por sua vez, ao tomar como objeto o desejo inconsciente enquanto condição de possibilidade da ação humana e, portanto, também do discurso científico ou filosófico, situa-se, do ponto de vista desses discursos, como uma metalinguagem. Ao mesmo tempo, ela própria, na medida em que se pretende transmitir, formula-se como um discurso de conhecimento: eis o paradoxo de uma ciência do inconsciente. A metapsicologia, corpo teórico da disciplina analítica, pressupõe um método próprio de elaboração conceitual que permita a formulação do inconsciente no campo da inconsciência. Isso apenas torna-se possível pelo ultrapassamento do campo fenomenológico, com implicações no que se refere ao caráter da experiência psicanalítica, ao estatuto epistemológico dos seus conceitos e à natureza da sua explicação. São essas implicações que irão estabelecer a distinção entre a psicanálise e as ciências empíricas tradicionais. Se o discurso epistemológico de Freud não enuncia essa distinção, o modo como ele opera na elaboração de sua teoria permite-nos estabelecer as evidências de uma tal diferença. Assim, a partir dos textos de Freud que tratam da justificativa do conceito de inconsciente e da formulação do conceito de pulsão, chegamos aos termos que, em cada uma das questões levantadas, indicam a especificidade epistêmica da psicanálise: a noção de transferência no estabelecimento da experiência analítica: o dispositivo da ficção, na elaboração dos conceitos; a idéia de Deutung enquanto explicação interpretativa. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Psicanálise | pt_BR |
dc.subject | Epistemologia | pt_BR |
dc.subject | Filosofia da Psicologia | pt_BR |
dc.title | Fundamentos para uma crítica da epistemologia da psicanálise | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000146231 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.program | Curso de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 1996 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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