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dc.contributor.advisorHillbrecht, Ronald Ottopt_BR
dc.contributor.authorSchneider, Edson Pedropt_BR
dc.date.accessioned2007-07-09T15:08:01Zpt_BR
dc.date.issued2006pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/10110pt_BR
dc.description.abstractO cooperativismo formal surgiu na Inglaterra, em 1844. Porém, as atitudes que deram origem ao cooperativismo de crédito fundamentavam-se na motivação e na necessidade de solidariedade para auxiliar os pequenos agricultores e, em seguida, os operários menos favorecidos da Alemanha e, posteriormente, da Europa, submetidos à exploração dos mais abastados, o que resultou em dificuldades de sobrevivência. As instituições cooperativas asseguram a existência econômica e organizacional dos menos favorecidos economicamente e ainda, conforme suas diretrizes, considera os membros com iguais direitos e obrigações na instituição constituída sobre o espírito de coletividade e cooperação da personalidade humana. Observa-se também que o solidarismo nasceu em reação às tendências anti-reformistas, sendo considerado um fato social que se traduz, objetivamente, em relação de interdependência entre os homens. A cooperativa, por ser uma organização econômica sui generis, não pode eximir-se de ser uma empresa, que atua no mercado como instrumento de organização econômica dos seus membros. A união ligada à solidariedade e ajuda mútua em benefício de todo o grupo, especialmente dos menos favorecidos, antecedeu o surgimento do movimento cooperativo de crédito – este movimento, apolítico, desenvolveu-se a partir do inadequado tratamento dispensado aos usuários das instituições financeiras tradicionais, que operavam e operam no mercado. A peculiaridade do movimento está na organização empresarial, de caráter auxiliar, por cujo intermédio uma coletividade de poupadores e outros com necessidade de crédito modelam um associativismo entre as pessoas para busca de suas soluções financeiras. Seguindo exemplos e experiências trazidas pelos idealizadores do cooperativismo de crédito para o sul do Brasil, especialmente os imigrantes alemães no final do século XX, iniciaram ações de constituição e desenvolvimento de cooperativas de crédito, seguindo os modelos de Raiffeisen e Luzzatti, os quais existem até os dias atuais. Conseqüência do desenvolvimento, o movimento convergiu para a integração e união dessas cooperativas, resultando a constituição de uniões de cooperativas, federações, confederações e bancos cooperativos. Essa integração horizontal e vertical de entidades de primeiro, segundo e terceiro graus resultou em organizações sistêmicas com representatividade em países economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento. A organização sistêmica redundou em aprimoramento da governança corporativa nestas entidades, para fortalecimento e segurança observados pela sociedade – fato esse ocorrido em todos os países onde ocorreu um desenvolvimento do cooperativismo de crédito. Adicionalmente, analisam-se a organização e a estrutura do cooperativismo em países como Alemanha, Portugal, Espanha, Canadá, Estados Unidos da América e Argentina; os sistemas Sicoob, Unicred, Cresol e Ecosol do Brasil; o sistema de crédito cooperativo SICREDI – significado e atuação no cenário nacional, estrutura e modelo de organização sistêmica, governança corporativa, missão e visão – e sua importância e representatividade em relação aos outros sistemas organizados e integrados horizontal e verticalmente; a comparativa da representatividade dos sistemas organizados de forma sistêmica em relação ao cooperativismo de crédito do país e sua participação no mercado financeiro nacional.pt_BR
dc.description.abstractFormal cooperativism came up in England in 1844. However, the actions that gave rise to credit cooperativism were based on motivation and need for solidarity to help small farmers and, soon after, underprivileged blue-collar workers in Germany and later in Europe, subjected to exploitation by the wealthy, which resulted in survival difficulties. Cooperative institutions guarantee the economic and organizational existence of the economically underprivileged and, according to their guiding rules, provide members with equal rights and obligations within an institution that is brought up with the spirit of collectivity and cooperation of the human personality. It is also observed that solidarism arose as a reaction to anti-reformist trends, being considered a social fact that translates, objectively, into the interdependence relationship among men. A cooperative, for being a sui generis economic organization, may not exempt itself from being a corporation that operates in the market as an economic organizational tool for its members. The ideal of an alliance put together with solidarity and mutual help in benefit of a whole group, especially the underprivileged, came up before the arrival of the cooperative credit movement - such movement, non-political, developed from the inadequate treatment provided to customers of traditional financing institutions, which used to operate and still operate in the market. The movement peculiarity is its corporate organization, on aid basis, through which a collectivity of savers and others with credit needs establish an association among people seeking financial solutions. Following examples of past experiences brought by credit cooperativism idealizers to the south of Brazil, especially German immigrants at the end of the 20th century, actions were taken to set up and develop credit cooperatives, following Raiffeisen and Luzzatti´s model - existing to this day. As consequence of the development, the movement converged to the integration and alliance of such cooperatives, resulting in the establishment of cooperative alliances, federations, confederations and banks. Such horizontal and vertical integration of institutions in first, second and third degree resulted in systemic organizations with representativity in both developing and under-developed countries. The systemic representativity resulted in an enhanced corporate management in such institutions, so that strengthening and security are noticed by society – a fact that took place in every country where credit cooperativism was developed. In addition, the organization and structure o cooperativism in countries such as Germany, Portugal, Spain, Canada, the US and Argentina is analyzed, as well as the Sicoob, Unicred, Cresol and Ecosol do Brasil systems; the credit cooperative system SICREDI – significance and operation in the domestic scenario, systemic organization structure and model, corporate management, mission and view – as well as its importance and representativity as compared to other vertically and horizontally organized and integrated systems; a comparative of the representativity of systemically organized systems in relation to credit cooperativism in the country and its share in the domestic financial market.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSistema de Crédito Cooperativo (SICREDI)pt_BR
dc.subjectCooperativismen
dc.subjectCooperativa de créditopt_BR
dc.subjectOrganizationen
dc.subjectSystemen
dc.subjectCooperativismo de créditopt_BR
dc.subjectGovernança corporativapt_BR
dc.subjectIntegrationen
dc.subjectManagementen
dc.subjectInstitutionsen
dc.subjectSelf-Helpen
dc.titleCooperativismo de crédito : organização sistêmica : ênfase no Sistema SICREDIpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000595749pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Economiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2006pt_BR
dc.degree.levelmestrado profissionalpt_BR


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