Parent-infant psychotherapy and postpartum depression : the father’s participation

Abstract

Given the specifi cities of postpartum maternal depression, the literature recommends that fathers become involved in psychological interventions within this context. This study presents an investigation of the participation of fathers in parentinfant psychotherapy in the context of maternal postpartum depression. Two families participated in this study, both with a child aged between 7 and 8 months old, whose mothers showed depressive symptoms. These families participated in parentinfant psychotherapy lasting approximately 12 sessions. Analysis of the fathers’ participation in psychotherapy showed that their presence during sessions enables the therapy to address aspects of parenthood, and also reduce the feeling of mothers as being the only ones responsible for the family’s process of change. In regard to the technique, the presence of fathers during sessions allows the therapist to see and address the issues concerning mother-father-infant during sessions.

Em função das especifi cidades da depressão pós-parto materna, a literatura recomenda a participação do pai em intervenções psicológicas nesse contexto. Este estudo buscou investigar a participação do pai na psicoterapia breve pais-bebê no contexto de depressão pós-parto materna. Participaram duas famílias com um bebê com idade entre 7 e 8 meses, cujas mães apresentavam indicadores de depressão. Estas famílias participaram de uma psicoterapia pais-bebê de aproximadamente 12 sessões. A análise do modo como os pais participaram da psicoterapia mostrou que sua presença na sessão permite que sejam trabalhados com ele aspectos relativos à paternidade, além de diminuir a sensação da mãe de ser a única responsável pelo processo de mudança da família. Em relação à técnica, a presença do pai na sessão permite ao terapeuta visualizar as difi culdades da tríade no tratamento, as quais podem ser trabalhadas na sessão.

Dadas las características específi cas de la depresión postparto, la literatura recomienda que los padres participen en las intervenciones psicológicas en este contexto. Este estudio tuvo como objetivo examinar la participación de los padres en la psicoterapia breve padre-bebé en el contexto de la depresión postparto materna. Dos familias participaron en este estudio, con niños de 7 a 8 meses, cuyas madres presentaron síntomas de depresión. Estas familias participaron en una psicoterapia padres-bebé de aproximadamente 12 sesiones. El análisis de cómo los padres participaron en la psicoterapia demostró que su presencia en la sesión permite el trabajo con aspectos de la paternidad. También disminuye la sensación de la madre de ser la única responsable por el proceso de cambio de la familia. En cuanto a la técnica, la presencia del padre en la sesión permite al terapeuta ver las difi cultades en el tratamiento de la tríada, que se puede trabajar en la sesión.